Jesus

O Terço da Misericórdia

O Terço da Misericórdia

A PROMESSA DA MISERICÓRDIA PARA OS AGONIZANTES

“Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso” (Diário, 1541).

“Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória (…) Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma” (Diário, 811).

INDULGÊNCIAS DA VIA SACRA

  • Concede-se indulgência plenária ao fiel que fizer o exercício da via-sacra, piedosamente. Com o piedoso exercício da via-sacra renova-se a memória das dores que sofreu o divino Redentor no caminho do pretório de Pilatos, onde foi condenado à morte, até ao monte Calvário, onde morreu na cruz para a nossa salvação. Para ganhar a indulgência plenária, determina-se o seguinte:

  • 1. O piedoso exercício deve-se realizar diante das estações da via-sacra, legitimamente eretas.

  • 2. Requerem-se catorze cruzes para erigir a via-sacra; junto com as cruzes, costuma-se colocar outras tantas imagens ou quadros que representam as estações de Jerusalém.

  • 3. Conforme o costume mais comum, o piedoso exercício consta de catorze leituras devotas, a que se acrescentam algumas orações vocais. Requer-se piedosa meditação só da Paixão e Morte do Senhor, sem ser necessária a consideração do mistério de cada estação.

  • 4. Exige-se o movimento de uma para a outra estação. Mas se a via-sacra se faz publicamente e não se pode fazer o movimento de todos os presentes ordenadamente, basta que o dirigente se mova para cada uma das estações, enquanto os outros ficam em seus lugares.

  • 5. Os legitimamente impedidos poderão ganhar a indulgência com uma piedosa leitura e meditação da Paixão e Morte do Senhor ao menos por algum tempo, por exemplo, um quarto de hora.

  • 6. Assemelham-se ao piedoso exercício da via-sacra, também quanto à aquisição da indulgência, outros piedosos exercícios, aprovados pela competente autoridade: neles se fará memória da Paixão e Morte do Senhor, determinando também catorze estações.

  • No ano 1837, a Sagrada Congregação para as Indulgências precisou que ainda que não tinha obrigação, é mais apropriado que as estações comecem no lado em que se proclama o Evangelho. Mas isto pode variar segundo a estrutura da igreja e a posição das imagens nas Estações. A procissão deve seguir a Cristo.

  • Compreendendo a dificuldade de peregrinar à Terra Santa, o papa Inocêncio XI em 1686 concedeu aos franciscanos o direito de erigir Estações em suas igrejas e declarou que todas as indulgências anteriormente obtidas por devotamente visitar os lugares da Paixão do Senhor em Terra Santa as podiam em adiante ganhar os franciscanos e outros filiados à ordem fazendo as Estações da Cruz em suas próprias igrejas segundo a forma acostumada. Inocente XII confirmou este privilégio em 1694 e Benedicto XIII em 1726 estendeu-o a todos os fiéis. Em 1731 Clemente XII estendeu-o ainda mais permitindo as indulgências em todas as igrejas sempre que as Estações fossem erigidas por um pai franciscano com a sanção do ordinário (bispo local). Ao mesmo tempo definitivamente fixou em catorze o número de Estações. Benedicto XIV em 1742 exortou a todos os sacerdotes a enriquecer suas igrejas com o rico tesouro das Estações da Cruz. Em 1773 Clemente XIV concedeu a mesma indulgência, baixo certas circunstâncias, aos crucifixos abençoados para a reza das Estações, para o uso dos doentes, os que estão no mar, em prisão ou outros impedidos de fazer as Estações na igreja. A condição é que sustentem o crucifixo em suas mãos enquanto rezam Pai Nosso, a Ave María e a Glória um número determinado de vezes. Estes crucifixos especiais não se podem vender, emprestar nem se presentear sem perder as indulgências já que são próprias para pessoas em situações especiais. Em 1857 os bispos da Inglaterra receberam faculdades da Santa Sé para erigirem eles mesmos as Estações com indulgências quando não tivessem franciscanos. Em 1862 tirou-se esta última restrição e os bispos obtiveram permissão para erigir as Estações já seja pessoalmente ou por delegação sempre que fosse dentro de sua dioceses.

  • Regulações actuais sobre as indulgências

  • Publicadas no Enchiridion Indulgentiarum Normae et Concessiones, em maio de 1986, Livraria Editrice Vaticana (Tradução não oficial do inglês pelo Pe. Jordi Rivero)

  • Concede-se indulgência plenária aos fiéis cristãos que devotamente fazem as Estações da Cruz.

  • O exercício devoto das Estações da Cruz ajuda a renovar nossa lembrança dos sofrimentos de Cristo em seu caminho desde o praetorium de Pilatos, onde foi condenado a morte, até o Monte Calvário, onde, por nossa salvação, morreu na cruz.

  • As normas para obter estas indulgências plenárias são:

  • 1. Devem fazer-se diante das Estações da Cruz erigidas segundo a lei.

  • 2. Devem ter catorze cruzes. Para ajudar na devoção, estas cruzes estão normalmente adjuntas a catorze imagens ou tabelas representando as estações de Jerusalém.

  • 3. As Estações consistem em catorze piedosas leituras com orações vocais. Mas para fazer estes exercícios só se requer que se medite devotamente a paixão e morte do Senhor. Não se requer a meditação da cada mistério das estações.

  • 4. O movimento de uma Estação à outra. Se não é possível a todos os presentes fazer este movimento sem causar desordem ao se fazer as Estações publicamente, é suficiente que a pessoa que o dirige se mova de Estação a Estação enquanto os outros permanecem em seu lugar.

  • 5. As pessoas que estão legitimamente impedidas de satisfazer os requisitos anteriormente indicados, podem obter indulgências se ao menos passam algum tempo, por exemplo, quinze minutos na leitura devota e a meditação da Paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo.

  • 6. Outros exercícios de devoção são equivalentes às Estações da Cruz, ainda quanto a indulgências, se estes nos recordam a Paixão e morte do Senhor e estão aprovados por uma autoridade competente.

  • 7. Para outros ritos. Os patriarcas podem estabelecer outros exercícios devotos em memória da Paixão e morte de nosso Senhor, em maneira similar às Estações da Cruz.

  • Os requisitos de acima são necessários para obter as indulgências, mas sempre que se fazem as Estações com devoção em qualquer lugar, seja publicamente ou em privado, obter-se-ão muitas graças. Claro que devem se fazer de coração, com sincera intenção de conversão.

  • As Estações da Cruz podem-se fazer com grande benefício todo o ano e são especialmente significativas durante a Quaresma. A cada Sexta-Feira Santa, o Papa dirige as Estações da Cruz desde o Coliseu em Roma para recordar os mártires e nosso chamado a seguir seus passos.

Fatima

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